Treinamento "Funcional" Outdoor
Entre as 20 principais tendências, listadas pela American College of Sports Medicine (ACSM, 2011), para a indústria da saúde e do fitness, em 2012, está em 8° lugar o treinamento personalizado para pequenos grupos (de 2 a 3 pessoas). Trata-se de uma alternativa que tem sido bastante oferecida por Personal Trainers, no mundo todo, para reduzir o custo do investimento de cada aluno, sem prejudicar a prescrição individualizada de exercícios e sua aplicabilidade durante as sessões de treinos. Tal estratégia é, de fato, atrativa tanto para o cliente (que paga menos), quanto para o treinador (que no montante lucra mais do que se atendesse apenas um cliente). Além disso, uma sessão de treino composta por pequenos grupos, com similares condições físicas, pode promover interessantes desafios aos alunos, por meio de uma interação dinâmica e divertida entre esses nas tarefas realizadas.
Com um espaço amplo,
materiais de treinamento adequados e seguros, orientação profissional qualificada,
frequência regular nos treinos, e dieta balanceada, é possível atender
satisfatoriamente as necessidades e os objetivos individuais de um pequeno
grupo que almeja melhorar tanto a saúde e o bem-estar, quanto o desempenho em
habilidades específicas.
Alguns acessórios para interagirem com o corpo durante
as sessões de treinos outdoor.
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Além das academias e salas de treinamento,
uma alternativa para a prática em questão é o ambiente outdoor ou ao ar livre. É claro que isso somente é possível quando o
clima permite; ou seja, na presença de chuva, por exemplo, a proposta cai
literalmente “por água abaixo”. Entretanto, não vejo isso como um
"problema" e enfatizo que a
idéia central dessa proposta é de que as práticas que combinam pequenos grupos
e espaços ao ar livre, possam ser adicionais a outras rotinas de treinos
já realizadas com regularidade, como por exemplo, a próprio treinamento de força ("musculação"). De acordo com o atual posicionamento da ACSM (2011), as
práticas ao ar-livre também assumem uma posição importante (14° lugar) dentro
das tendências desse ano.
Durante uma viagem que fiz para Buenos Aires, em 2011, me chamou a atenção - durante um passeio de ônibus turístico - em relação a grande quantidade de pequenos grupos que praticavam treinamento
"funcional" nas praças e parques, ao final de tarde. Em Porto Alegre,
por exemplo, o Centro Estadual de Treinamento Esportivo (CETE) é uma atrativa
opção outdoor para sessões de treinos com pequenos grupos (confira na
borda inferior dessa página algumas imagens que traduzem um pouco das práticas
de minhas aulas no CETE). Contudo, diversos parques e praças da cidade também
possuem potenciais a serem explorados para o treinamento; assim como, as áreas
de lazer em diversos condomínios.
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Cenário pré-treino: com escada de agilidade, cones, medicine ball, bosu ball, barreira, e outros. |
Tenho experienciado, com alguns de meus
alunos, que as atividades ao ar-livre podem ser realizadas
adicionalmente às práticas conduzidas em academias, e que essa “quebra” na rotina,
assim como a expectativa dos alunos por uma
sessão de treino “diferente” parece
ser uma interessante estratégia para garantir a aderência aos treinos e, consequentemente, resultados satisfatórios.
Além disso, treinar com pequenos grupos, em condições de espaço amplo e clima
que permita a prática (evitar horários de muito calor ou chuva), parece ser
motivador e desafiador, tanto para os alunos quanto para o próprio treinador
(que acaba participando mais ativamente dos treinos).
Para obter maiores informações sobre o treinamento "funcional", esse blog disponibiliza informações mais detalhadas através dos seguintes links: