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Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil
Possui Graduação em Educação Física pela Universidade Luterana do Brasil (2004), Mestrado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/EsEF-2010) e Acreditação Internacional como Antropometrista - Instrutor Nível III - concedida pela International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK). É membro da International Society for the Advancement of Kinanthropometry e revisor do periódico científico International Journal of Sports Medicine. Atualmente, Paulo Sehl é doutorando em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/EsEF-2012). Sua principal linha de pesquisa envolve respostas termorregulatórias e da sudorese (volume e composição eletrolítica) durante exercício no calor, principalmente em crianças e adolescentes, incluindo obesos.Tem experiência em Ciências da Saúde; com atuação, principalmente, nos seguintes temas: Atividade física e Prevenção de Doenças; Exercício Físico em Pediatria, Exercício no Calor e hidratação; Obesidade e Síndrome Metabólica; Treinamento Físico Personalizado, Treinamento Funcional e Cineantropometria. CV: http://lattes.cnpq.br/9518222948288938

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

 Níveis de Sedentarismo no Mundo

Hallal et al. Lancet 2012; 380:247-57.
Cerca de 1,5 bilhão de pessoas no mundo não praticam as recomendações mínimas de atividades físicas para manter a saúde. Em valores relativos, esses dados incluem 31% do adultos e 80% dos jovens entre 13 e 15 anos. Esses resultados referem-se ao estudo realizado pelo grupo de pesquisa do gaúcho Pedro Hallal, que está recentemente publicado (2012) no periódico científico "Lancet", uma das mais importantes e bem conceituadas revistas da área médica. Informe-se sobre os riscos associados ao sedentarismo, um hábito que parece estar sendo responsável por uma de cada 10 mortes no mundo.

No link abaixo você pode conferir algumas dicas importantes, que já foram descritas nesse mesmo blog, sobre as atuais recomendações de exercícios físicos preconizadas pela American College of Sports Medicine (ACSM). Acesse: http://psehl.blogspot.com.br/2012/04/quanto-de-exercicio-e-osuficiente-para.html e saiba quanto de exercício é o suficiente para melhorar a sua condição de saúde!



"Participe de programas de exercícios físicos, estabeleça metas em relação a sua frequência semanal e escolha as modalidades que você mais gosta. Entretanto, tenha como foco principal a sua condição de saúde e bem-estar. Portanto, siga orientações de profissionais especializados; garantindo, sobretudo, uma prática segura, equilibrada, com doses adequadas e de resultados".





quarta-feira, 8 de agosto de 2012





Treinamento Físico
Personalizado para Crianças

João Vitor - Agachamento no Bosu ball,
combinado com arremesso de bola  
(contendo 1 litro de água dentro).
Recomendações sobre as práticas de atividades físicas para crianças e adolescentes indicam que essas devem ser realizadas diariamente - ou em um mínimo de 3-4 vezes por semana - acumuladas em 60 min diários (incluindo atividade moderada e rigorosa), e de modo que a frequência cardíaca, a ventilação e a sudorese aumentem substancialmente. Uma consideração importante é de que a dinâmica dessas atividades seja, sobretudo, prazerosa, divertida e desafiadora, visando promover a adesão e a permanência dessa população aos programas de exercícios físicos. Outra consideração necessária, é de que as atividades incluídas em um programa de treinamento sejam adequadas à fase atual de maturação biológica e progridam de acordo com os avanços na maturação e no crescimento. Para uma apropriada prescrição das sessões de treinos, devem ser consideradas, também, as diferenças entre meninos vs. meninas, crianças vs. adultos, crianças ativas vs. sedentárias e crianças saudáveis vs. com condições especiais. O conhecimento sobre esses aspectos, resume o importante papel do profissional da Educação Física na prescrição de exercícios seguros, eficazes, bem estruturados e apropriados à essa população de jovens (crianças e adolescentes). 
João Vitor - agilidade entre os chapéus-chinês.
Atualmente, tenho utilizado com o meu aluno João Vitor, pré-púbere, de nove anos de idade, um programa de treinamento  intitulado como "funcional", ajustado às suas características e necessidades. Nesse treinamento, a ferramenta principal para realização das tarefas - que envolvem, inúmeras vezes, "todo" o sistema neuro-muscular - é o próprio corpo do João. Nossas aulas não são compostas simplesmente por exercícios, mas sim por tarefas que envolvem movimentos corporais que se vinculam, na maioria das vezes, a uma série de desafios. Isso facilita para que o "ambiente" das sessões de treinos seja também um playground, onde a criança se DIVERTE, ao mesmo tempo em que aprende a conhecer o seu real potencial de movimento, assim como, os seus limites. 
A foto ilustra alguns exemplos de materiais utilizados no
 treinamento funcional; entretanto, nem todos são
 utilizados com crianças.
Nessa proposta de treinamento, força, equilíbrio, coordenação motora, velocidade, tempo de reação, resistência muscular e cardiorrespiratória, agilidade (coordenação motora + velocidade), potência, mobilidade e flexibilidade são as habilidades que podem estruturar um programa de treinamento específico para crianças ou adolescentes, razão pela qual podemos defini-la também como treinamento “global” ou “dinâmico”. A aquisição na melhora dessas habilidades varia de acordo com as fases maturacionais e, dessa forma, ênfases a determinadas habilidades devem respeitar e concordar sempre com o desenvolvimento biológico. 
Além dos benefícios à saúde, ao bem-estar, à economia de movimento, e à autoconfiança da criança/adolescente, essa estratégia, dentro de um contexto geral, faz com que esses jovens “corram”, “agachem”, “girem”, “saltem”, “equilibrem-se”, “façam força”, “reajam a estímulos rápidos” e vivenciem gestos e regras de diferentes modalidades esportivas. Tal estratégia, quando bem direcionada e orientada, pode também servir para educar essa população quanto à aquisição de uma vida adulta fisicamente ativa, e, consequentemente, livre de comprometimentos associados ao sedentarismo. 


João Vitor se equilibrando na Fit ball.
As crianças, principalmente até os 13 anos de idade, comumente participam ou experienciam alguns tipos de programas de atividades esportivas; entretanto, essas praticas parecem diminuir durante a adolescência, repercutindo, muitas vezes, em quantidades inferiores às práticas recomendadas pela American College of Sports Medicine (2011), durante a vida adulta; ou seja, <150 min/sem. 
Alguns cuidados ao logo dos treinos são de fundamental importância, como: 1) uso de calçados e vestuários apropriados, 2)  hábitos satisfatórios de hidratação antes, durante e após os treinos e 3) manutenção de uma alimentação "equilibrada" antes e depois dos treinos; contribuindo, sobretudo, para uma boa saúde óssea. 

Prof. Paulo e João Vitor
A proposta fundamental desse programa de treinamento é deixar o corpo de João mais "inteligente" e "econômico", melhorar sua flexibilidade e postura durante o crescimento, aumentar a autoestima, motivar à escolha das atividades físicas de maior interesse (respeitando suas preferências), prevenir lesões, reduzir o número de horas na frente da televisão/computador e é claro, a de literalmente "suar a camiseta"!  Prof. Me. Paulo Lague Sehl.


 
Luiz, Clai, Gabi e João
Nosso filho João Vítor, de 9 anos, teve um crescimento abrupto e começou a manifestar muitas dores musculares. Consultando um ortopedista, nos foi orientado a fazer um trabalho físico mais direcionado ao alongamento e fortalecimento muscular. Chegamos, então, por intermédio de uma amiga, no profe Paulo. Excelente profissional, querido, carismático e amigo, fez com que o João melhorasse consideravelmente seu físico, tornando-o num menino mais seguro, feliz e saudável. Hoje, graças a esse treinamento funcional, ele já não se queixa mais de dores, sua postura corporal melhorou muito e sua coordenação motora também. Além disso, as aulas são super divertidas e diversificadas. Ele adora!
Valeu profe, obrigado por tudo! Te admiramos muito. Clai e Luiz.

João Vitor - recuperação após a sessão 
de treino.

Eu comecei a fazer as aulas com o profe Paulo porque eu sentia muitas dores nas costas e nas pernas. Mas agora eu me sinto melhor, mais forte e mais seguro. Além disso, o profe Paulo é um dos meus melhores amigos. João Vítor.
           


Prof. Me. Paulo Lague Sehl