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Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil
Possui Graduação em Educação Física pela Universidade Luterana do Brasil (2004), Mestrado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/EsEF-2010) e Acreditação Internacional como Antropometrista - Instrutor Nível III - concedida pela International Society for the Advancement of Kinanthropometry (ISAK). É membro da International Society for the Advancement of Kinanthropometry e revisor do periódico científico International Journal of Sports Medicine. Atualmente, Paulo Sehl é doutorando em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/EsEF-2012). Sua principal linha de pesquisa envolve respostas termorregulatórias e da sudorese (volume e composição eletrolítica) durante exercício no calor, principalmente em crianças e adolescentes, incluindo obesos.Tem experiência em Ciências da Saúde; com atuação, principalmente, nos seguintes temas: Atividade física e Prevenção de Doenças; Exercício Físico em Pediatria, Exercício no Calor e hidratação; Obesidade e Síndrome Metabólica; Treinamento Físico Personalizado, Treinamento Funcional e Cineantropometria. CV: http://lattes.cnpq.br/9518222948288938

sexta-feira, 28 de setembro de 2012


Treinamento "Funcional" Outdoor 
para Pequenos Grupos




Entre as 20 principais tendências, listadas pela American College of Sports Medicine (ACSM, 2011), para a indústria da saúde e do fitness, em 2012, está em 8° lugar o treinamento personalizado para pequenos grupos (de 2 a 3 pessoas).  Trata-se de uma alternativa que tem sido bastante oferecida por Personal Trainers, no mundo todo, para reduzir o custo do investimento de cada aluno, sem prejudicar a prescrição individualizada de exercícios e sua aplicabilidade durante as sessões de treinos. Tal estratégia é, de fato, atrativa tanto para o cliente (que paga menos), quanto para o treinador (que no montante lucra mais do que se atendesse apenas um cliente). Além disso, uma sessão de treino composta por pequenos grupos, com similares condições físicas, pode promover interessantes desafios aos alunos, por meio de uma interação dinâmica e divertida entre esses nas tarefas realizadas. 
Com um espaço amplo, materiais de treinamento adequados e seguros, orientação profissional qualificada, frequência regular nos treinos, e dieta balanceada, é possível atender satisfatoriamente as necessidades e os objetivos individuais de um pequeno grupo que almeja melhorar tanto a saúde e o bem-estar, quanto o desempenho em habilidades específicas. 

Alguns acessórios para interagirem com o corpo durante 
as sessões de treinos outdoor.

Além das academias e salas de treinamento, uma alternativa para a prática em questão é o ambiente outdoor ou ao ar livre. É claro que isso somente é possível quando o clima permite; ou seja, na presença de chuva, por exemplo, a proposta cai literalmente “por água abaixo”. Entretanto, não vejo isso como um "problema" e enfatizo que a idéia central dessa proposta é de que as práticas que combinam pequenos grupos  e espaços ao ar livre, possam ser adicionais a outras rotinas de treinos já realizadas com regularidade, como por exemplo, a próprio treinamento de força ("musculação"). De acordo com o atual posicionamento da ACSM (2011), as práticas ao ar-livre também assumem uma posição importante (14° lugar) dentro das tendências desse ano. 
Durante uma viagem que fiz para Buenos Aires, em 2011, me chamou a atenção - durante um passeio de ônibus turístico - em relação a grande quantidade de pequenos grupos que praticavam treinamento "funcional" nas praças e parques, ao final de tarde. Em Porto Alegre, por exemplo, o Centro Estadual de Treinamento Esportivo (CETE) é uma atrativa opção outdoor para sessões de treinos com pequenos grupos (confira na borda inferior dessa página algumas imagens que traduzem um pouco das práticas de minhas aulas no CETE). Contudo, diversos parques e praças da cidade também possuem potenciais a serem explorados para o treinamento; assim como, as áreas de lazer em diversos condomínios.


Cenário pré-treino: com escada de agilidade, cones, medicine ball, bosu ball,
barreira, e outros.

Tenho experienciado, com alguns de meus alunos, que as atividades ao ar-livre podem ser realizadas adicionalmente às práticas conduzidas em academias, e que essa “quebra” na rotina, assim como a expectativa dos alunos por uma sessão de treino “diferente” parece ser uma interessante estratégia para garantir a aderência aos treinos e, consequentemente, resultados satisfatórios. Além disso, treinar com pequenos grupos, em condições de espaço amplo e clima que permita a prática (evitar horários de muito calor ou chuva), parece ser motivador e desafiador, tanto para os alunos quanto para o próprio treinador (que acaba participando mais ativamente dos treinos). 

Para obter maiores informações sobre o treinamento "funcional", esse blog disponibiliza informações mais detalhadas através dos seguintes links: 
http://psehl.blogspot.com.br/2012/04/treinamento-do-core-construindo-uma.html

Suzana Freire pratica musculação 3x por semana, e além de trabalhar os músculos isoladamente, tem se adaptado muito bem às tarefas integradas do treinamento "funcional" dentro da Academia. Para ampliar as possibilidades e variedades de exercícios utilizando o corpo como principal ferramenta, adicionamos uma aula outdoor durante a semana.

"Os treinos outdoor são revigorantes! Proporcionam uma ótima sensação de liberdade, de integração com a natureza, além do aspecto lúdico de alguns exercícios. Diferente da academia e dos aparelhos de musculação, a possibilidade de deslocamento no espaço amplo reproduz bem as habilidades que necessitamos para movimentos do dia-a-dia" - disse Suzana.



Ilka Calvete pratica treinamento de força na Academia cerca de 3-4 x por semana. Associadamente, desenvolvemos conceitos de estabilização do CORE para tornar mais eficiente algumas tarefas integradas que envolvem o corpo todo. Esse é o registro de sua primeira aula outdoor, que mesclou diversas habilidades físicas onde o sistema de estabilização do CORE é muito requisitado.


"Foi uma experiência nova para mim, praticar atividade física ao ar livre. Respirando ar puro, olhando a natureza, ouvindo os pássaros, sentindo o vento bater em meu rosto. Senti-me mais livre e com mais energia. Foi uma sensação de liberdade e com a impressão de um maior rendimento e menos cansaço. Com certeza virão muitas outras. Aprovei!!!!!" - disse Ilka.

Aline Nazzari também aderiu ao desafio de realizar aulas outdoor. Durante 3x por semana ela realiza treinos concorrentes (treino de força + treino aeróbico), combinado com alguns conceitos e pilares do treinamento "funcional" na academia. A aula adicional é focada no desenvolvimento de outras habilidades, além das já praticadas regularmente, mas que necessitam de um espaço mais amplo para uma prática confortável e segura, em função dos deslocamentos que são exigidos com o próprio corpo.

"A dinâmica das tarefas do treinamento funcional trouxe maior motivação para a regularidade na prática de atividade física" - disse Aline.

Se você também tem interesse em mesclar as suas rotinas habituais de treinos com a prática de treinamento "funcional" outdoor (ao ar-livre), ou mesmo praticar apenas o treinamento funcional (individualmente ou em grupo), Informe-se pelo e-mail psehl@hotmail.com  e descubra porque gastar calorias, melhorar a saúde, conhecer os seus limites e vencer desafios é tão divertido!


Prof. Me. Paulo Lague Sehl


terça-feira, 18 de setembro de 2012


Informativo: Treinamento Funcional
Uma Modalidade Dinâmica, Inovadora e Desafiadora



Trata-se de um método organizado que visa aperfeiçoar habilidades diárias específicas, privilegiando pessoas de todas as idades e níveis de aptidão física. A proposta é resgatar as funções para as quais o corpo humano foi “desenhado”, integrando diferentes habilidades físicas (mobilidade, força, resistência, potência, velocidade, agilidade, coordenação motora e equilíbrio) e contribuindo para o desenvolvimento de um corpo mais "inteligente". No Treinamento Funcional, os músculos são “ferramentas” que podem ser utilizadas para puxar, empurrar, saltar, levantar, rodar, correr e mudar de direção. A individualidade biológica, as restrições e as limitações de cada pessoa são respeitadas e as progressões ocorrem do fácil ao mais difícil, do desconhecido ao conhecido e do simples ao complexo. O treinamento do Core (região lombo-pélvica-quadril) é um dos importantes “pilares” do Treinamento Funcional, pois os movimentos eficientes se desenvolvem a partir dessa região central para as extremidades (membros superiores e inferiores). Quando produzimos força, quando nos equilibramos ou nos movimentamos de maneira acelerada/desacelerada, ativamos os músculos do Core; e, portanto, a estimulação dessa musculatura estará presente a cada sessão de treino, do início ao fim. Independente dos propósitos pelos quais o Treinamento Funcional é praticado, esse impõe novos desafios, integra diferentes habilidades físicas e acumula uma dose de “diversão” a cada sessão de treino; além de trabalhar o corpo como um todo, nos seus diferentes planos anatômicos. Nessa prática, a qualidade dos movimentos é fundamental, seja você um aluno iniciante ou avançado; e, treinando com qualidade, as recompensas serão gratificantes! O Treinamento Funcional também se adapta de forma efetiva a todos os programas e objetivos de treinamentos convencionais, otimizando os mesmos.

Treine “diferente”, divirta-se e surpreenda-se com suas habilidades!

Prof. Me. Paulo Sehl

Professor de Educação Física  CREF: 007962-G/RS
Mestre em Ciências do Movimento Humano - UFRGS/EsEF